terça-feira, 24 de junho de 2008

O Suicida e o Sem Noção


Existem dois personagens que passaram pela minha vida que hoje me fazem rir. Eu nunca soube o nome deles, apenas os conhecia como Suicida e Sem Noção.

Na época eu odiava ambos por motivos diferentes, mas ambos tinham algumas similaridades. O Suicida sempre queria brigar com todo mundo e sempre estava errado e sempre era visivelmente mais fraco que seus oponentes e quase sempre apanhava. O problema é que o Suicida tinha essa habilidade especial de estragar uma excelente festa ou cortar o clima de uma. Já o Sem Noção era burro igual uma porta, parte do tempo eu até gostava dele, porém quando ele ia mal das idéias ele fazia umas burradas ou até trapalhadas que conseguiam estragar uma festa tão bem quanto o Suicida.

Eu não vejo ambos a mais de dez anos, não ficaria nem um pouco surpreso se ambos já foram dessa para uma melhor. Mas acredito fielmente que ambos nunca me abandonaram. Quase todos os dias eu vejo as características de ambos em outras pessoas, e como um espírito encarnado, essas características emanam e vão embora, de forma a deixar todos surpresos com isso.

Veja um exemplo recente:

_ Por que meu computador não liga?
_ Estamos sem energia no prédio, senhor.
_ [Indignado] Quer dizer que precisa de energia pra ligar o computador?

Um exemplo claro do Sem Noção encarnado em alguém.

_ Você está dando manutenção nesses cabos com a energia ligada?
_ Não achei o disjuntor desse circuito, mas não tem problema não, já estou terminando.

Outro exemplo claro do Suicida.

Esse texto foi só uma apresentação de dois personagens que estarão presentes em outros textos meus.

E você? Já viu o Suicida ou o Sem Noção por aí?

sexta-feira, 20 de junho de 2008

terça-feira, 17 de junho de 2008

É o preço de sua liberdade!


Eu adoro meus pais. Veja, é uma frase no presente do infinitivo. Eu adoro meus pais, minha madrasta e até da minha sogra.

Desde que saí de casa, morei de aluguel muitos anos e descobri algo que não tem preço. Mesmo quando mais da metade do meu salário era consumida no valor do aluguel, eu tinha algo que nunca tive na vida, pelo menos antes quando morava com meus pais: Liberdade.

Não é a liberdade de quem está acorrentado, preso, mas a liberdade quase impalpável de estar em um lugar que é sua casa, mesmo não sendo sua, mesmo pagando pelo direito dela ser sua por apenas alguns meses.

É a liberdade de poder deitar no sofá sabendo que é seu bom senso que diz se isso é conveniente ou não. É a liberdade de deixar uma luz acesa e você mesmo apagá-la, sem que alguém lhe dê um sermão sobre eletricidade. É a liberdade de naquele dia que só você sabe o quanto ele foi ruim, tomar aquele banho mais demorado sem ninguém batendo na sua porta mandando você sair de lá. É a liberdade de dormir até mais tarde num final de semana, sem ninguém ficar berrando no seu ouvido que já está tarde pra ficar dormindo.

Eu sei que algumas dessas liberdades eu já tinha, mesmo morando com meus pais, e sei também que nem todas eu tenho, pois moro com outras pessoas de minha nova família. Mas o divino direito de escolher baseado na minha própria vivência e não porque outra pessoa está me dizendo o que é certo ou errado, de eu mesmo medir a consequência de uma ação que nem envolve dilemas mas principalmente custos, isso sim, é a maior das liberdades.

Quando morava de aluguel muita gente me dizia que aluguel era um dinheiro jogado fora. E financeiramente era. Era um custo que não tinha retorno, mas depois de sentir o gosto da liberdade, pra mim, era um custo barato.

Não estou fazendo propaganda de aluguel, só compreendo, da melhor maneira possível o motivo que leva uma pessoa a sair de casa, por um motivo ou outro, para morar de aluguel. Seria conveniente que as grandes cidades tivessem opções de moradia para todos e que o aluguel não fosse uma opção. Todavia, quando comparado à liberdade adquirida, não é tão ruim assim. Não estou comparando o aluguel com uma casa própria, pois desta não há o que dizer depois da música "A Majestade o Sabiá", a qual pra mim o refrão que simboliza a plenitude da liberdade que eu citei.

Jamais voltaria a morar com meus pais, nem com minha sogra por escolha espontânea. Como disse no início deste texto, eu os amo. Ajudaria-os se os mesmos pedissem, acolheria-os se estes precisassem. Saudades eu sinto, inegávelmente, de meus irmãos, de um tempo menos preocupado e até dos meus regrados pais.

Mas como diria minha amada esposa... "É o preço da sua liberdade."

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Opiniões e fatos


Lembro uma vez de uma aula de redação que tive onde nos foi questionado nossa opinião sobre o aborto. Não vou bancar o coitado, eu estudei em um colégio particular onde a grande maioria dos alunos eram de classe média-alta e pouco sabiam sobre a realidade do mundo que os cercava.

A classe então começou a debater sobre o tema, alguns defendiam o aborto como uma maneira de controlar a natalidade das classes baixas, outros mais religiosos diziam que o problema era cultural, que a classe baixa acreditava que mais filhos significavam mais ajuda. Interessante que a turma tratou a questão do aborto focando na classe média-baixa, considerando que ela que teriam problemas com controle de natalidade.

Quando o assunto entrou nas clínicas de aborto, a classe voltou a insistir na casse baixa e suas maneiras de resolver seus problemas. Porém o professor interrompeu a turma e disse: "E se eu lhes disser que a grande maioria das pessoas que procuram essas clínicas é de classe média pra cima?". Um silêncio tomou a turma por alguns minutos e rapidamente em seguida, todos mudaram sua opinião não mais citando a classe baixa, mas sim os fatores que levam uma pessoa a procurar um método de aborto.

Enfim, o que quero dizer é que assim como minha antiga classe de redação de 14 anos atrás, opiniões mudam mediante fatos. Fatos não mudam, senão não seriam fatos. Mas opiniões sim e quanto mais informações uma pessoa absorver, mais sua opinião irá mudar. E assim são as pessoas. Chega de criar rótulos para definir cada um, de querer impor a si próprios ou aos outros limitações absurdas como "é o jeito dele". Isso nada mais é do que opiniões que não receberam fatos novos.

E por fim, após algum tempo absorvendo fatos que contrariam ou ratificam suas verdades, você pode chegar a mesma conlcusão que eu... A ignorância é a chave da felicidade.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Ela é uma dama

[É mes dos namorados, então nada mais justo que umas mensagens apaixonadas]

Ela é tudo que você sempre quis
Ela é o tipo que você se vangloria e leva pra jantar
Ela sempre sabe seu lugar
Ela tem estilo, ela tem graça, ela é uma vencedora.

Ela é uma Dama. Whoa Whoa Whoa, ela é uma Dama
Estou falando sobre essa pequena Dama
E a Dama é minha.

Ela nunca está no caminho
Sempre alguma coisa boa pra dizer, oh que benção
Eu posso deixar ela por conta própria
Sabendo que ela estará bem sozinha, e não haverá problema

Ela é uma Dama. Whoa Whoa Whoa, ela é uma Dama
Estou falando sobre essa pequena Dama
E a Dama é minha.

Ela nunca pede por muito e eu nunca a recuso
Sempre trato ela com respeito, eu nunca abuso dela
O que ela tem é dificil de encontrar, e eu não quero perdê-la
Me ajude a construir uma montanha da minha pequena pilha de barro.

Bem, ela sabe o que eu quero
Ela pode comer o que eu cozinho, e isso não é facil.
Bem, ela me conhece a fundo e a fundo
Ela sabe exatamente o que fazer, e como me agradar

Ela é uma Dama. Whoa Whoa Whoa, ela é uma Dama
Estou falando sobre essa pequena Dama
E a Dama é minha.

Yeah yeah yeah, ela é uma Dama
ouça amor, ela é uma Dama
Whoa whoa whoa, Ela é uma Dama
E a Dama é minha

Yeah yeah, ela é uma Dama
E a Dama é minha.

[Achou legal? Agora veja a musica original]