quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Por que eu quis!

Imagino que tudo na minha vida eu posso separar duas categorias: Coisas que consquistei e Coisas que me deram. Entretanto, dentro tudo que eu tenho, incluindo coisas não materiais como amor próprio, família, emprego, religião, cada um possui uma relação comigo em diferentes níveis, por exemplo:

_ Por que você não acredita em Deus?
_ Porque falo com Ele todos os dias.

Nesse aspecto, sempre acredito que toda quebra, desentendimento ou briga, trás a tona o questionamento. Esse questionamento quebra a relação de dependencia de uma relação e se superada ela trás a tona a maturidade.

Então... Quando me perguntarem porque eu corro atrás de algo que tanto briguei para ter longe de mim, a resposta é simples: Antes eu dependia dela, agora eu optei por ela.

Um comentário:

Sidney Mamede Rosa Nascimento disse...

Uma reflexão profunda e mostra amadurecimento. Costumo definir três tipos de consciência: a infantil (diretiva, segue regras e é dependente), a adolescente (reativa, segue princípios próprios, vive uma contra-dependência de quase tudo, ou seja, do contra) e a adulta (segue intuições profundas, é dinâmica e tem gosto de liberdade, exatamente por ser optativa).