Perdoe a agressividade deste texto.
Já odiar vem como um sentimento extremo oposto ao amor, quase incontrolável e tão voraz como uma paixão. Não perca seu tempo falando que odiar faz mal, eu não vou ouvir. Mas eu odeio poucas coisas, odeio por exemplo a mediocridade.
Não deixe que "ser medíocre" se torne um título a ser defendido. Se nossa alma fosse uma folha de papel, quando nos declaramos medíocres é como escrever em fonte 20 nesta folha que somos medíocres e é inacreditável como perdemos tempo escrevendo e relendo isso, como se nosso desejo fosse tornar essa mediocridade verdade.
A única coisa que trago comigo é minha curiosidade e minha paixão. Engraçado como dois sentimentos bobos já me fizeram ganhar títulos interessantes como "cabeção". Se você for um pouco mais íntimo talvez eu mostre o que eu costumo chamar de "cabeção". Eu não sou nenhum genio indomável, ou como já ouvi falar, "genial insuportável". Longe disso, só tive paixão pelo que fiz e curiosidade de ir além. Odeio quem entra na minha profissão ou qualquer outra sem esta paixão, e ache que é só uma questão de ler um ou dois sites sobre o assunto e sair por aí se entitulando o consultor do assunto.
Uma vez fiz um desenho de minha esposa, em rabisco, olhei para um foto e o fiz. Escrevi abaixo dele "conheço seu rosto como ninguém". Tal como trato as coisas que faço, conheço elas como ninguém, porque as amo de coração.
Sei que não é justo dizer que é sempre tempo de recomeçar, mas se há sofrimento no que você faz, talvez seja uma questão a ser avaliada. Quem sabe assim, não tornamos nosso mundo, nossas ações, melhores?
Eu amo o que eu faço, eu amo o que eu tenho e eu amo ir além disso tudo... E você?
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